7/03/2016

Tecnologia

Divisão do Império Otomano após a Primeira Guerra Mundial.

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Vocês sabem que companhia é essa?

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A São Paulo que eu conheci.

FLORES


PANAIR DO BRASIL

A grande Derci Gonçalves.

6/29/2014

PARANÓIA

Todos nós somos e estamos paranóicos. Com razão ou não, estamos esperando que algo de muito grave aconteça no Brasil depois da Copa e antes das eleições. E o projeto sobre os Conselhos Populares de representação não ajudou nem um pouco, ao contrário, aumentou em muito nossa paranóia, nos dando uma indicação bem clara do que o PT no poder está tramando.
Vamos então fazer um exercício de paranóia:
1 - Vocês já pensaram o que vai acontecer se o Brasil perder a Copa?
Eu acho que vai acontecer uma revolta popular sem precedentes, com as multidões partindo para um quebra-quebra sem paralelo na nossa história.
2 - E se o Brasil ganhar?
As comemorações vão dar lugar a uma atuação dos black-boks também sem precedentes. A multidão na rua vai acobertar o quebra-quebra também.
3 - O que o Governo Federal pode fazer?
Estabelecer um Estado de Sítio, tanto numa quanto na outra hipótese que eu falei acima.
4 - Por que um Estado de Sítio?
Não há dúvida que o PT vai perder as eleições. Com um Estado de Sítio, a Presidente terá Poderes de Exceção, podendo apressar as reformas pretendidas pelo PT, prender os inimigos do Regime, postergar as eleições, entre outras coisas.
5 - Os estádios de futebol.
Os novos estádios (arenas - ugh!) estão espalhados por todo o país. Manaus, Fortaleza, Natal, Brasíila e Cuiabá, além do Itaquerão, Mineirão, Maracanã, o de Curitiba e o de Recife. Como todos sabem, pelo menos 4 desses estádios não vão ter mais utilidade depois da Copa, o de Manaus, o de Natal, o de Brasília e o de Cuiabá.
6 - O Estádio Nacional de Santiago do Chile.
Todas as pessoas que já prestavam atenção nas décadas de 60e 70 lembram para que Pinochet usou o Estádio Nacional. Será que esses estádios foram planejados para arrebanhar os inimigos do Novo Sistema de Conselhos (sovietes)?
O PT, hoje, já possui uma lista completa dos inimigos do Sistema: eu, você, jornalistas, políticos, artistas e qualquer outra pessoa que reclamar publicamente das agressões que estão sendo feitas à Constituição Brasileira.
Notem bem que eu não tenho informação alguma sobre os fatos que estão me preocupando. São só possibilidades. Mas as minhas barbas já estão de molho.

5/10/2014

Eu não sei vocês, mas eu estou extremamente preocupado com a entrada de tropas estrangeiras, devidamente treinadas por Cuba, como é o caso das de Angola, Moçambique, Venezuela e Cuba, entre outras.
São tropas que só responderão ao Governo Federal, que entram com a desculpa da Copa e que ninguém garante que sairão daqui ou o que farão depois da Copa.

Nada impede que um Governo que está em perigo de perder as eleições em Novembro mantenha essas tropas "amigas" em nosso território para com elas dar um golpe e se perpetuar no poder.

Se o Congresso for fechado, por causa da desmoralização que tem sofrido nesses anos petistas, todo mundo vai aplaudir. Porque não foi sem querer que levantaram-se tantos escândalos e não se puniu quase ninguém.
O objetivo visível era minar o segundo Poder da nossa República.
Nossa Democracia é baseada em três Poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

O Legislativo já foi desmoralizado.

O Judiciário tem sofrido ataques diretos e indiretos, tendo sido invadido por asseclas do PT, sem a menor experiência, um deles não tendo nunca sido nem ao menos juíz. O Presidente do STJ foi desacatado por um idiota no Congresso, publicamente, o que para mim é um desacato à autoridade e deveria ser punido com prisão. Mas sabe quando o Congresso iria permitir a perda da Imunidade Parlamentar? Nunca.

Esse vai ser um ano de surpresas e, tenho certeza, nenhuma delas boa.

Já começaram a baderna, com invasões de terras, prédios e até de um estacionamento, aonde foram destruídos vários automóveis de pessoas que nada teriam a ver com a desculpa de especulação imobiliária que poderiam estar alegando.

D-us nos ajude neste 2014.

11/24/2013

Mme. Jane, est que vou m' aimé?

                                                         Bion e Mme. Jane Graff na Rua Piaui


Minha passou a noite nos porões do que viria a ser a Polícia Federal na Rua Itacolomi.

Em 1924.


Meus avós Delphino e Aída moravam na esquina da Rua Itacolomi com a Rua Piauí. Na esquina do outro lado da Rua Piauí morava Da. Sebstiana Rodrigues Alves, casada com um sobrinho do Presidente,


As famílias eram amigas, como costumavam fazer na década de 20 em São Paulo. Amizade e muita cerimônia.


Em 1924, Izidoro Dias Lopes se revoltou contra o governo e, após a fuga de Carlos de Campos, governador do Estado de São Paulo, bombardeou a cidade.

 
Foi uma noite de pesadelo para a população.


Como na casa de meus avós não tinha um porão, a família se refugiou na casa de Da. Sebastiana.


Durante a noite toda, ficaram acordados ouvindo os tiros dos canhões.


Minha mãe com menos de 3 anos, sentada com sua governante belga, Mme. Jane, dizia: Mme. Jane est que vous m'aimée?


O Zeca Rodrigues Alves nunca perdoou essa frase e passou a vida provocando mamãe com essa frase.


CLARICE

Meus bisavós moravam numa casa de 3 andares na Avenida Angélica, 1987. Era uma casa com projeto e materiais importados da França e construída por um outro bisavô meu, o Cel. (Guarda Nacional) Salvador Piza, o homem que mais plantou pés de café no Brasil. Com a crise de 29, vovô Salvador ficou devendo dinheiro para vovô Ataliba e, não querendo prejudicar o co-sogro, deu a casa em pagamento.

Nessa casa moravam os meus bisavós Belita e Ataliba, a filha solteira Candóca, uma filha viúva, Lucy, por algum tempo, o filho dessa, Jorge, e vários empregados.


Entre eles estavam o Joaquim e a Lázara, a quem já falei em um post anterior e a Clarice.


A Clarice era uma mulata clara, de olhos azuis, filha de uma escrava gaúcha e de um alemão. Foi babá do Jorge e mudou com tia Lucy para a Angélica quando esta ficou viúva.


Clarice tinha uma irmã, a Eliza, que trabalhou a vida toda para uma família no Rio Grande do Sul e que vinha de vez em quando visitá-la em São Paulo. 


Muitos anos depois da Clarice ter morrido, meu irmão, o Juca, viajou com um casal de gaúchos que eram da família para quem a Eliza trabalhava. Foi muito interessante trocarem histórias, pois todos só conheciam metade dela, e ficavam imaginando como seria a outra família.


Mas estou me perdendo, saindo da história que eu quero contar.


A Clarice morava no sótão da casa, no terceiro andar, e andava arrastando umas chinelas de feltro pela casa.


Minha bisavó, após tentar vários óculos de leitura, chegou à conclusão de que os óculos da Clarice eram os únicos com os quais conseguia enxergar bem.


Então, cada vez que precisava ler alguma coisa, mandava alguém pedir os óculos da Clarice.


E lá vinha a Clarice, do sótão, arrastando as chinelas, shic, shic, shic, escada a baixo com os óculos. E shic, shic, shic, de volta ao sótão.


Todo verão a família toda ia para o Rio de Janeiro, para evitar o "frio" de São Paulo.


Todos mesmo, incluindo o Joaquim, a Lázara e a Clarice.


Vovô Ataliba tinha um apartamento na Constante Ramos, esquina com Avenida Nsa. Sra. de Copacabana.


Vários invernos eu passei com eles no Rio, viajando com minha avó Aída de avião. Íamos pela Real, pela Aerovias, pela VASP, enfim várias companhias de aviação. Vovó era moderninha para a época e adorava voar.


Quem ficava incumbida de cuidar de mim era a Clarice.


Eu me lembro das camisas extremamente engomadas pela Clarice, que eu tinha que usar no calor carioca e esfolavam o meu pescoço. Lembro também da Gomalina que ela punha no meu cabelo e que derretia com o calor.


Mas, mesmo com essa tortura diária, eu não trocaria essas férias com nada no mundo.


                                           Da esquerda para a direita: Tia Candóca, vovô Ataliba, tia Lucy e vovó Belita
                                                     no apartamento da Rua Constante Ramos - 1952

 
Não era só a sensação de liberdade. Era também a convivência maior com meus bisavós e tia-avós, com suas histórias que não têm preço.

11/14/2013

A Guerra do Paraguai e a Proclamação da República


O Paraguai era um país adiantado, possuía um malha ferroviária que nenhum dos vizinhos possuía.

Mas cometeu um pecado indesculpável: não comprava praticamente nada da Inglaterra. Nem ao menos a rede ferroviária.


Solano Lopez, chamado ditador do Paraguai, passou um período de sua vida na Europa. Era fã incondicional de Napoleão III (Napoleon, le petit segundo os franceses). Sua esposa era uma irlandesa muito parecida com a Imperatriz Eugenie, mulher do petit Napoleon.


Quando voltou ao Paraguai, usou todo o seu poder e o dinheiro do Estado para modernizar o país.


Mas a Inglaterra não podia admitir que o Paraguai pudesse servir de exemplo aos vizinhos, Argentina, Brasil e Uruguai.


Com um financiamento feito para o Brasil e para a Argentina, que até a pouco tempo atrás faziam parte das nossas dívidas externas, a Inglaterra convenceu os dois países a declararem guerra ao Paraguai.


O Brasil, "país cordial" foi responsável, nesta guerra pela chacina de 90% da população masculina do Paraguai, desde bebês até idosos.


Além disso, os dois países aliados destruiram toda a infraestrutura do país vizinho e se apropriaram de pelo menos 30% do território paraguaio.


A matança dos paraguaios foi moderada até o comando das tropas passar para o Conde d'Eu, marido da princesa Izabel.


O Conde era tão sangüinário, que assustou os brasileiros.


A principal razão da Proclamação da República foi o medo que nossos antepassados tinham de que esse homem tivesse qualquer participação no governo do Brasil.


Se a Lei Áurea foi importante para o fim do Império foi porque descapitalizou os barões, que eram a sustentação econômica do Império. Afinal os escravos representavam a maior parte do investimento dos fazendeiros, a terra sendo barata em comparação.

O projeto de "branqueamento" da população do Império do Brasil

O que pouca gente sabe é que o projeto de abrir o Brasil para a imigração estrangeira era um projeto racista.

O que se queria trazer para o Brasil eram famílias de alemães, austríacos e suíços.


O Império queria "embranquecer" o país.


Os primeiros italianos a entrar no Brasil eram da região do Veneto, território austríaco na época, e entraram como austríacos.


Os alemães vieram para três colônias, Santo Amaro e Rio Negro (hoje Santa Catarina) na Província de São Paulo, e São Leopoldo na Província de São Pedro do RIo Grande do Sul.


Algumas tentativas foram feitas de se trazer suíços para a serra na Província do Rio de Janeiro, na região de Petropólis. Mas essa primeira leva de imigrantes não foi em frente.


O grande problema da imigração eram as terras aonde eram localizadas as colônias.


Os donos de grande glebas de terra, através de conchavos políticos, vendiam por quantias acima do valor, terras improdutivas e muitas vezes, cheias de pedras.


Essas primeiras colônias só deram certo devido ao espírito de luta que esses imigrantes possuiam, que os levou a conseguir tirar seu sustento de terras pobres e instalar um artesanato mais moderno, o que permitiu que florecessem.


Só mais adiante é que se começou a trazer famílias para a lavoura das grandes fazendas, principalmente para a lavoura do café no Estado de São Paulo. 


Até então, funcionava o sistema de colônias, com distribuição de terras pelo governo brasileiro.

11/13/2013

Joaquim na Avenida Rebouças




Minha bisavó Belita morava na Avenida Angélica, 1987. Ela vivia lá com meu bisavô Ataliba, e duas filhas, tia Candóca e tia Cy. A primeira solteirona e a segunda viúva.
Elas tinham um Chevrolet 1952 azul claro, quatro portas. Quem guiava era o Joaquim, que havia sido moleque de cocheira do meu bisavô do outro lado.

O Joaquim era casado com a Lázara, que havia sido cozinheira da minha mãe. Quando ela casou com o Joaquim mudou para a casa da Angélica, como cozinheira.

O Joaquim não perdia uma rádio-novela e comentava comigo como se eu ouvisse também.

Volta e meia nós íamos passear de carro e descíamos a Avenida Rebouças em direção aos Jardins.
Eu ia na frente com o Joaquim e minha bisavó atrás com as duas filhas.

Mais de uma vez, o Joaquim parava encostado na ilha, em frente do Hospital das Clínicas, para dar uma olhada nos pneus.

Na verdade, o que ele fazia era abrir a porta, e sentado mesmo, urinava na calçada.

As três senhoras no banco de trás, olhando firme em frente. 

Eu nunca fiquei sabendo se elas sabiam o que ele estava fazendo e, recatadas, fingiam não saber, ou se realmente achavam que ele estava dando uma olhada no pneu.

11/09/2013

Minha avó Calú assistia a novela de rádio O Direito de Nascer todo dia religiosamente.

Meu avô Gordo precisava ir a negócios e a prazer à Europa.


Criou-se um problema. Como vovó iria perder a novela?

O Chateaubriand era o dono da rádio Tupi e amigo de vovô.


Vovô então pediu a ele os capítulos da novela que cobriria o período da viagem.


E lá foram os dois de navio para a Europa.


Todo dia, religiosamente, vovó Calú na hora da novela se sentava e lia o capítulo do dia. Ela nunca deu uma espiadinha no que iria acontecer nos capítulos futuros.


Disciplina assim, só ela. Era tanta disciplina que gastou o estoque. Eu não tenho nenhuma disciplina, não sobrou.

O Cocotte e seus cães dinamarqueses

Em criança, eu morava na Rua Itápolis com a Rua Itaquera. E a minha família toda morava em volta da nossa casa. Minha bisavó na Avenida Angélica, aonde hoje é o Hospital Sabará. Meus avós paternos na Rua Pará esquina com a Ceará. A irmã mais velha de papai na Rua Avaré, 31. Meus tios avós Cincinato e Norma na Rua Itacolomi. Por isso eu andava a pé pelo Pacaembu e por Higienópolis. A irmã do meu tio Cincinato era uma excelente doceira e abriu todas as doceiras importantes da época, a Colmeia, a Abelha, etc. Uma delas, não me lembro qual era numa travessa da Angélica que passa pelo lado do Cemitério da Consolação. A doceira ficava quase na Angélica. Era lá que eu ia comprar cocada. Mas no caminho, do lado da Rua Goiás, tinha umas casinhas geminadas. Numa delas morava uma velhinha alquebrada com uma meia dúzia de cães Dinamarqueses enormes. Os cachorros tomavam sol no telhado da casinha. O meu medo era que um deles pulasse direto do telhado ou do terracinho pra cima de mim na calçada. As idas à doceira eram sempre uma aventura .

11/01/2013

BNDES - Memórias de suas vítimas

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Muitos anos atrás, visitando a Papyrus, fábrica de cartão, notei um cheque emoldurado e colocado na parede.
Notando a minha curiosidade, me contaram que era o último cheque emitido para pagamento de um financiamento do BNDE (na época não tinha ainda o S). E contaram como havia sido difícil continuar existindo depois que o BNDE se "interessou" pela fábrica deles.
Ora, O BNDES adora financiar uma indústria colocando recursos para novos empreendimentos e puxando o tapete dessas indústrias no momento de maior fragilidade da mesma.
 É que os diretores (de carreira) e funcionários são useiros e vezeiros de receber dinheiro por fora para liberação de recursos contratados pelos clientes. Caso o cliente não tenha caixa 2, eles ensinam como formar um caixa 2, para depois usar como forma de chantagem para forçar as indústrias a venderem seus bens para novos clientes do banco, que por sua vez vão sofrer o mesmo tratamento.
Esses "senhores"ganham comissão nessas vendas.
Isso além de cargos nos Conselhos dessas fábricas com salários excelentes.
A Papyrus teve que desenvolver o mercado de aparas de papel para poder resistir à "dificuldade" de conseguir celulose de "amigos"do BNDE.


10/30/2013

Os filhos de Jango

#25/08/1961 – O DIA QUE MUDOU PARA SEMPRE O DESTINO DE DUAS CRIANÇAS: A renúncia de Jânio Quadros agosto de 1961 marcou a história brasileira e, em especial, a vida de duas crianças, filhos do então vice-presidente João Goulart: João Vicente, 3 anos, e Denize, 2 anos, que estavam na Espanha, com a mãe Maria Tereza Goulart, esperando que o pai concluísse a viagem à China. João Vicente e Denize Goulart dizem que as lembranças daqueles tempos foram sendo formadas em suas memórias já no exílio, depois do golpe de 1964. “Só lembro pelo relato do meu pai. Aquele foi um momento muito difícil”, afirma Denize. “Não tenho lembrança viva, mas de referência”, diz o irmão João Vicente. No entanto, não esquecem a desilusão e a dor, sentidas pelos pais, nos acontecimentos que antecederam a posse de Jango na presidência em agosto de 1961 e nos fatos que culminaram com o golpe militar de 31/03/1964. Tanto João Vicente quanto Denize lembram das tristezas do pai, longe do Brasil, depois do golpe de 1964, que – concordam todos – começou a ser tramado ainda em 1961. “Por trás da conciliação sobrevivia a conspiração que acabou por derrotar o governo constitucional”, afirma a filha. Para Denize o pai era, antes de tudo, um nacionalista. “Se cometeu algum erro, foi o de propor reformas para o país naquele momento”. Ainda criança e adolescente, Denize contou que sofria ao ver a infelicidade de Jango, por não voltar ao país. “Não podia voltar por ter acreditado num projeto para o país”, ressalta a filha. “Aqui na América Latina, os espaços para os que queremos e lutamos pela democracia e liberdade estão cada vez mais reduzidos”, disse Jango ao filho, quando golpes militares começaram a derrubar, também, os governos do Uruguai, da Argentina, do Chile, da Bolívia. “Houve um momento em que só restou o governo democrático da Venezuela”, lembra João Vicente Goulart. Ele entusiasma-se ao denunciar a participação do governo militar brasileiro na queda dos regimes democráticos latino-americanos. “Fui para o exílio com seis anos. À medida que crescia tomava conhecimento da resistência dos latino-americanos às ditaduras”. Ele recorda que queria saber por que não podiam “retornar à pátria”. E foi este questionamento que o levou a lutar pela democracia. Um ano antes da morte de Jango, em 1975, um grupo de extrema-direita foi preso na Argentina e descobriu-se um plano para sequestrar os filhos de Jango, como noticiaram jornais argentinos. O ex-presidente resolveu, então, mandar João Vicente para Londres no fim daquele ano. Denize seguiu em meados de 1976. Pouco tempo depois, em 06/12/1976, o ex-presidente faleceria na Argentina e os militares liberaram o corpo para ser enterrado no Brasil. Mais de 30 mil pessoas tiveram que esperar a chegada dela e do irmão ao Rio Grande do Sul, vindos de Londres, para se despedir do pai. Denize ainda teve tempo de estender sobre o caixão uma faixa com uma única palavra em vermelho: “Anistia”. Até aquele instante, haviam se passado mais de doze anos de ditadura militar e a família Goulart já tinha vivido no Uruguai e na Argentina. Denize fala com alguma tristeza sobre o exílio: “Sou brasileira. O Brasil é a minha pátria, mas tenho identidade com o Uruguai”. Recorda que foi alfabetizada em espanhol e passou a infância no Uruguai onde tinha amigos. “Sempre falo que a gente sofre com a falta de identidade, no exílio. É estrangeiro no exílio e quando volta é estrangeiro. Não tem raízes”. Um mal do qual não padecem suas filhas, Bárbara e Isabela, que sentem orgulho de serem netas de João Goulart. Fonte: Sul 21 e Instituto João Goulart. Foto: Revista Manchete.

11/08/2012

CAMPANHA PRESIDENCIAL AMERICANA 2012.



Fiz parte de uma campanha eleitoral muito linda. A campanha presidencial americana de 2012.

A melhor parte da campanha foi a participação popular, inclusive com doações de dinheiro para a candidatura Obama.

Enquanto o republicano Romney foi financiado pelas multinacionais e pelos grandes bancos, foi o dinheiro doado pelo povo que pagou pela campanha de Obama, na sua maioria.

Por exemplo: 90% das doações foram de US$50. ou menos. A doação média foi de US$35.

Com essas doações, foi possível colocar anúncios na televisão de 49 Distritos Eleitorais em 25 Estados pelo país a fora.

Foram montados 326 escritórios da campanha em 63 Distritos Eleitorais em 26 Estados. Nesses 326 escritórios,  foram trabalhadas 381.720 horas pelos voluntários. Foram feitas mais de 15 milhões de ligações telefônicas e foram feitas 3 milhões de visitas a domicilios de eleitores.

Mais de 86.000 eleitores seguiram pelo Twitter e 1 milhão e cem mil vezes os posts da campanha do Obama foram curtidos na Facebook.

Graças a essa dedicação e contribuição dos eleitores, conseguimos não só re-eleger o Presidente Obama mas conseguimos também manter a maioria no Senado e aumentar nossos deputados federais.

Foi uma campanha inesquecível, da qual todos nós que de alguma forma participamos temos muito orgulho.

8/19/2012




Carta... Leia a seguir e ria se for capaz...

Um amigo americano acaba de me mandar uma carta, com o resultado de uma comparação entre nós e os americanos. Uma discussão em que o ianque prova, pela ciência exata da matemática, que nós brasileiros somos mais ricos do que os americanos. Segue a carta:

"Caros amigos brasileiros e "ricaços"!

Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem.
Embora tenham mais água doce disponível. (Aproximadamente 25% da reserva mundial de água doce está no Brasil).

Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade, embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica (mais barata e não poluente) enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluente, produzidas por termoelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas nucleares.

Vocês brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade que acabam com os motores dos carros. (Cerca de 21% da gasolina é composta de álcool anidro e ainda querem aumentar este percentual para beneficiar os usineiros de álcool). Não dá para entender: seu país
É quase auto-suficiente em produção de petróleo (95% é produzido aí) e ainda assim têm preços tão elevados. Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado a vários anos.(US$0,30 trinta centavos de Dólar = R$0,90 noventa centavos de Real. Obs.: gasolina pura, sem mistura).

Por falar em carro, vocês brasileiros pagam R$ 50 mil por um carro que nós nos Estados Unidos pagamos R$ 20 mil. Vocês dão de presente para seu governo R$ 30 mil para gastar não sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos Estados Unidos.

Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres, o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMs no Brasil), e mais 4% de imposto federal, o que dá um total de 6%. No Brasil, vocês são muito ricos, afinal concordam em pagar 18% só de ICMs.

E já que falamos em impostos, eu não entendo por que vocês alegam serem pobres, afinal vocês não se importam em pagar, além desse absurdo ICMs, mais PIS, COFINS, CPMF, ISS, INSS, IPTU, IPVA, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda fazem festa nos estádios de futebol e nas passarelas de carnaval.

Sinal de que não se incomodam com esse confisco maligno que o governo promove, lhes tirando 4 meses por ano de seu suado trabalho(de acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha 4 meses por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos).

Nós americanos, lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês (equivalente a R$ 9.300,00 Reais) enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos que ganham a partir de R$ 1.200,00.

Além disso, vocês têm desconto retido na fonte, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos Estados Unidos, nós declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, aí sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos.

Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.

Aí no Brasil vocês pagam escola e livros para seus filhos porque, afinal, devem nadar em dinheiro e aqui nos Estados Unidos, nós pobres pais americanos, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as excelentes escolas públicas com livros gratuitos.

Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam POR MÊS o que nós pobres americanos pagamos POR ANO.

Caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou R$4.500,00 pelo seguro de seu carro, aí sim eu confirmei a minha tese: vocês são podres de rico!!!!! Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$345,00.

Quando você me disse que também paga R$1.700,00 de IPVA pelo seu carro não tive mais dúvidas.
Nós pagamos apenas US$15,00 de licenciamento anual não importando qual tipo de veículo seja.

Afinal, quem é rico e quem é pobre? Aí no Brasil, 20% da população economicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que está desempregada.
Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha?"


Eu copiei esse texto do Grupo PPP do Facebook.

3/17/2012

Antes e Depois - 1





Eu comecei usando um telefone como o de cima. Naquele tempo uma ligação "interurbana" de São Paulo para o Rio, além de ser muito cara, levava umas 12 horas para ser completada, com sorte.

Hoje eu não uso mais telefone fixo, apenas o meu iPhone, que tem mais memória que o computador "moderníssimo" que instalamos para o Banco Português do Brasil, e que exigiu a construção de um prédio para ser instalado.

Como nos episódio dos Jetsons, o meu aparelho mostra a imagem de quem está falando conosco.

Para ouvir música, nós tínhamos um móvel com rádio e toca-discos. Os discos eram 78 rotações, de baquelite. Se caissem quebravam e arranhavam com qualquer coisa. O som, muito ruim.

Já na fase dos long-plays de 33 rpm, a gente ia na Hi-Fi da Augusta e via as novidades. Se quisesse ouvir um pedaço do disco, tinham umas cabines a prova de som para isso. AInda me lembro o dia que entrando na Hi-Fi, o Hélcio me chamou e disse que tinha cheagado um 33 simples com um grupo inglês que estava fazendo o maior sucesso na Europa. Uns tais de The Beatles.

Hoje carrego comigo mihares de músicas que baixo da internet, sem ter que sair de casa. No meu telefone!

Nem sei se existem lojas de disco ainda. Desde a década de 90 eu não compro mais discos, CDs ou coisa que o valha.

As fitas cassetes, os Cds passaram rápido e são estão mais obsoletos os os discos de vinil ou de baquelite.

3/15/2012

VERGONHA

O Poder Judiciário paga pelo dinheiro depositado em juízo para liquidação de precatórios uma correção de Caderneta de Poupança. Mas recebe dos bancos taxas de juros, se bem que abaixo do mercado, juros bem interessantes. A diferença entre o que eles recebem e eles pagam fica com Tribunal “para modernização”(!?). Sem contar o que provavelmente é pago para os Desembargadores por fora para manter esses depósitos nos bancos indicados. É confico puro essa apropriação desse juro que, em última análise é do credor.

O esbulho é de tal tamanho que, quando o governo desapropria uma propriedade, a desapropriação é feita se sabendo que não será paga.

Para esse roubo, praticado por uma quadrilha envolvendo Governadores, Secretários de Estado, Desembargadores e Juízes, o Legislativo vai criando lei atrás de lei sempre inconstitucionais, aonde o valor é sempre corrigido por fórmulas escalafobéticas que vão reduzindo o montante a ser pago. Essas mesmas leis determinam que os pagamentos deverão ser feitos em 7 (primeira lei), 10 (segunda lei) e sabe-se lá que outro prazo vai ser criado. Só que com a discussão sobre valores, leva-se mais do que o prazo determinado pela lei espúria. E no final do prazo a lei é julgada inconstitucional.

E com isso, o trem da alegria dos precatórios vai seguindo em frente.


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