12/05/2009

Meu último vício



Nunca fui viciado em jogo. Não acho a menor graça em ficar sentado torrando dinheiro. Não vibro se ganhar e se perder encaro como uma entrada para uma atividade social, como uma entrada de uma exposição ou de um museu.

Fumei bastante por 10 anos. Parei de fumar a 38 anos, no momento que nasceu o Fito, meu filho mais velho. Larguei sem nenhuma dificuldade e sem nenhum remorso. Nunca mais tive vontade de fumar.

Bebi muito por muitos anos. Deixei de beber a 15 anos sem nenhum arrependimento. Como com o cigarro, nunca mais tive vontade de beber.

Posso dizer que sou uma pessoa moderada, que não bebe, não fuma e não joga. Drogas apenas remédios receitados pelo meu médico para depressão, próstrata, pressão alta, gastrite e refluxo gástrico.

Carne vermelha ou de porco não me lembro nem do gosto. Cada vez mais como cereais e vegetais. Devia comer mais frutas mas, desde que deixei de beber, tenho um desejo de comer doce que é novidade na minha vida.

Eu sempre acreditei que se educa pelo exemplo e não através de discursos ou de repressão. Usei esse princípio para o cinto de segurança. Uso o cinto a 38 anos. Nenhum dos meus filho me viu sem cinto dentro de uma carro.

Para o cinto de segurança funcionou: meus 3 filhos, Fito, Calú e Pedro-Paulo, sempre usaram cinto.

Mas para o cigarro nem tanto. O Fito e o Pedro-Paulo fumam como umas chaminés e a Calú já fumou e deixou de fumar quando ficou grávida da minha primeira neta, a Rita, a mais de 7 anos atrás.

Beber só o Fito bebe um pouquinho a mais do que deveria. A Calú bebe só socialmente e muito de vez em quando. E o Pedro-Paulo bebe muito moderadamente, algo como uma cerveja ou duas por semana.

Mas toda essa introdução foi para dizer que eu tenho um último vício: Diet Pepsi/Pepsi Light.

Tomo pelo menos 4 garrafinhas por dia.

E como me dá trabalho encontrar a tal de Pepsi.

Não sei porque a Diet Pepsi está sempre faltando nos supermercados americanos, pelo menos nos de Miami. Nas drugstores tem umas garrafas um pouco menores mas pelo menos tem sempre.

Agora no Brasil o problema é bem pior. A Pepsi nunca consegue suprir a demanda. Não sei se é algum tipo de marketing ou incompetência.

Ontem o Reginaldo foi a mais de 3 supermercados para conseguir 5 míseras garrafas e hoje foi a 8 para conseguir 3 pacotes e umas 10 garrafas soltas. Só foi conseguir no bairro do Ipiranga. Sendo que eu moro no Pacaembu.

Se for truque mercadológico é de muito mal gosto. Se for incompetência é uma vergonha.

Não vou mudar para Coca-cola. Tem muito mais gás e o sabor é bem diferente. Mas se continuar difícil, vou me fazer um favor: vou deixar de tomar refrigerantes de uma vez.

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