6/01/2009

Tate e Tate Modern

Uma das coisas boas em Londres são os museus.

Sempre que eu venho para Londres eu dou uma passada na Tate Gallery (hoje Tate Britain), porque eu preciso dar uma olhada nos Turner que eles têm.

Isso sem contar a magnífica sala dos Rotko em tons de marron e terra.

A Tate é um museu relativamente pequeno, com muitas crianças e poucos turistas. Estes estão indo ao Tate Modern.

Existe um barco que liga os dois museus pelo rio Tamisa, que sai de meia em meia hora.

Como nós perdemos o barco por alguns minutos, não querendo esperar meia hora, fomos de taxi.

A Tate Modern é localizada em um prédio industrial reformado para as novas funções.

Entre as exposições temporárias, está em exibição os trabalhos em madeira de Robert Morris: Bodyspacemotionthings. São peças enormes nas quais o público entra dentro, brinca, em suma, interage.

Depois de passar pela multidão que brincava com esses objetos de madeira, fomos ver os trabalhos dos Impressionistas. Apesar de conhecer muitas obras desses pintores, encontrei pinturas maravilhosas que nunca tinham feito parte de nenhuma exposição que eu tinha visitado e de nenhum livro que eu tinha folheado.

Esse fim-de semana (23 e 24 de maio) foi o primeiro fim-de-semana realmente de primavera do ano em Londres. Os dois dias foram ensolarados e com um lindo céu azul, o que em Londres dizem que é raro.

Devido ao bom tempo as ruas e os parques estavam lotados. Parecia que todos os londrinos tinham saido às ruas.

A Tate Modern fica à beira do Tâmisa e os jardins que ficam entre o prédio do museu e o rio estavam quase impossíveis de se andar. O inglês tem ainda muito forte a cultura da praça pública da Idade Média e vários grupos de saltimbancos, artistas de teatro experimental e músicos se apresentavam nas várias barracas montadas. O público, com pouca roupa e muita alegria, sentava na grama para assistir aos espetáculos e a alegria era geral.

Arquivo do blog