
Hoje foi o dia marcado para a Marcha da Maconha em São Paulo.
Primeiro foi proibida a manifestação, depois de muitos vais e vens, aprovaram a marcha para no fim lançarem bombas de gás lacrimogênio nos participantes.
Como sempre no Brasil, foi uma bagunça generalizada.
É um absurdo que se impeça cidadãos de manifestarem sua vontade soberana (afinal estamos em uma democracia, não é mesmo?) de conseguir a decriminalização da maconha no Brasil.
Eu, não gosto de maconha. Não me serve pra nada e acho que é uma droga que escraviza e tira a vontade de agir das pessoas. Elas ficam em estado de meditação, achando tudo satisfatório. Isso, lógico, na minha opinião.
Eu sei que a maconha é considerada a porta de entrada para drogas mais fortes e mais perigosas. Mas se pensarmos assim, o alcoól e o cigarro também podem ter esse papel.
Sou a favor da liberação da maconha para consumo, com o pagamento de impostos e controle de qualidade supervisionado pelos governos dos vários países.
Mas principalmente da liberação da maconha para fins medicinais.
Não é porque eu não gosto da maconha que eu vou tentar impedir os outros de consumir.
Eu também não gosto de tabaco, não gosto de carne de porco e mais um monte coisas. Mas nem por isso vou tentar impor a minha vontade.
Tem muita coisa que eu gosto que outras pessoas não gostam. Mas também não vou permitir que os outros tentem me impedir de fazer essas coisas.
As pessoas deveriam se preocupar mas com o que elas mesma fazem e menos no que os outros fazem.
A discriminalização da maconha retiraria muito dinheiro do mercado paralelo e o traria para os cofres do governo.
É muito melhor do que esse dinheiro sustentar policiais corruptos, advogados desonestos e políticos inescrupulosos. E isso sem falar nos traficantes.
Vamos usar os recursos do estado para punir criminosos e não consumidores de uma droga recreacional. Vamos esvaziar as nossas cadeias de inocentes fumantes de maconha. Vamos tirar da polícia essa forma de extorsão de cidadãos pegos consumindo, e não traficando, maconha.