Muitos anos atrás,
visitando a Papyrus, fábrica de cartão, notei um cheque emoldurado e colocado
na parede.
Notando a minha
curiosidade, me contaram que era o último cheque emitido para pagamento de um
financiamento do BNDE (na época não tinha ainda o S). E contaram como havia
sido difícil continuar existindo depois que o BNDE se "interessou"
pela fábrica deles.
Ora, O BNDES adora
financiar uma indústria colocando recursos para novos empreendimentos e puxando
o tapete dessas indústrias no momento de maior fragilidade da mesma.
É que os diretores (de carreira) e
funcionários são useiros e vezeiros de receber dinheiro por fora para liberação
de recursos contratados pelos clientes. Caso o cliente não tenha caixa 2, eles
ensinam como formar um caixa 2, para depois usar como forma de chantagem para
forçar as indústrias a venderem seus bens para novos clientes do banco, que por
sua vez vão sofrer o mesmo tratamento.
Esses
"senhores"ganham comissão nessas vendas.
Isso além de cargos
nos Conselhos dessas fábricas com salários excelentes.
A Papyrus teve que
desenvolver o mercado de aparas de papel para poder resistir à "dificuldade"
de conseguir celulose de "amigos"do BNDE.