11/01/2013

BNDES - Memórias de suas vítimas

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Muitos anos atrás, visitando a Papyrus, fábrica de cartão, notei um cheque emoldurado e colocado na parede.
Notando a minha curiosidade, me contaram que era o último cheque emitido para pagamento de um financiamento do BNDE (na época não tinha ainda o S). E contaram como havia sido difícil continuar existindo depois que o BNDE se "interessou" pela fábrica deles.
Ora, O BNDES adora financiar uma indústria colocando recursos para novos empreendimentos e puxando o tapete dessas indústrias no momento de maior fragilidade da mesma.
 É que os diretores (de carreira) e funcionários são useiros e vezeiros de receber dinheiro por fora para liberação de recursos contratados pelos clientes. Caso o cliente não tenha caixa 2, eles ensinam como formar um caixa 2, para depois usar como forma de chantagem para forçar as indústrias a venderem seus bens para novos clientes do banco, que por sua vez vão sofrer o mesmo tratamento.
Esses "senhores"ganham comissão nessas vendas.
Isso além de cargos nos Conselhos dessas fábricas com salários excelentes.
A Papyrus teve que desenvolver o mercado de aparas de papel para poder resistir à "dificuldade" de conseguir celulose de "amigos"do BNDE.


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